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Agora sim! Já há um tempo que queria escrever sobre esta canção dos "recém-nascidos" Deolinda :) No natal o meu menino ofereceu-me o cd, vindo de longe, que andou no carro as férias todas. E eu fiquei com a musica no ouvido e, é bom que se diga, no corpo todo! Porque é a letra, é o ritmo, é o tom, é a garra, é mais ou menos tudo que me fala nesta canção!...
Acho completamente deliciosa (e muito inteligente!...) a maneira como o texto desta canção, ao estilo popular, fala precisamente a linguagem da nossa geração: "muda de nível,(...) põe um modo compatível, com a minha condição"... Acho completamente deliciosa e profunda e verdadeira esta visão de que temos escolha sobre em que lado da nossa vida queremos viver: se do lado da "guerra" que inventamos nas nossas solidões, se "deste lado", ao lado de quem define a nossa "meta"... Acho completamente delicioso o tom mandão que nos faz ter vontade de saltar da cadeira e ir com a Ana para a rua!... Acho completamente delicioso o sorriso malicioso e a certeza apaixonada de quem diz "Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada, que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder"...
Podia quase repetir o texto palavra a palavra e dizer porquê gosto tanto. Mas o que me fica mais cada vez que oiço esta canção é a sensação de que é possível ser-se inteiro, audaz, corajoso na vida. De que se pode enfrentar o dia-a-dia com as mãos na anca, com um ritmo de dança saltitante nos passos, com aquela melodia que espalha sorrisos na voz.
Eu quero ser assim.
Tal e qual! :)
Acho completamente deliciosa (e muito inteligente!...) a maneira como o texto desta canção, ao estilo popular, fala precisamente a linguagem da nossa geração: "muda de nível,(...) põe um modo compatível, com a minha condição"... Acho completamente deliciosa e profunda e verdadeira esta visão de que temos escolha sobre em que lado da nossa vida queremos viver: se do lado da "guerra" que inventamos nas nossas solidões, se "deste lado", ao lado de quem define a nossa "meta"... Acho completamente delicioso o tom mandão que nos faz ter vontade de saltar da cadeira e ir com a Ana para a rua!... Acho completamente delicioso o sorriso malicioso e a certeza apaixonada de quem diz "Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada, que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder"...
Podia quase repetir o texto palavra a palavra e dizer porquê gosto tanto. Mas o que me fica mais cada vez que oiço esta canção é a sensação de que é possível ser-se inteiro, audaz, corajoso na vida. De que se pode enfrentar o dia-a-dia com as mãos na anca, com um ritmo de dança saltitante nos passos, com aquela melodia que espalha sorrisos na voz.
Eu quero ser assim.
Tal e qual! :)
___________
"Anda, desliga o cabo,
que liga a vida, a esse jogo,
"Anda, desliga o cabo,
que liga a vida, a esse jogo,
joga comigo, um jogo novo,
com duas vidas, um contra o outro.
Já não basta,
esta luta contra o tempo,
este tempo que perdemos,
a tentar vencer alguém.
Ao fim ao cabo,
o que é dado como um ganho,
vai-se a ver desperdiçamos,
sem nada dar a ninguém.
Anda, faz uma pausa,
encosta o carro,
sai da corrida,
larga essa guerra,
que a tua meta,
está deste lado,
da tua vida.
Muda de nível,
sai do estado invisível,
põe o modo compatível,
com a minha condição,
que a tua vida,
é real e repetida,
dá-te mais que o impossível,
se me deres a tua mão.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que, mais perde se não vens.
Anda, mostra o que vales,
tu nesse jogo, vales tão pouco,
troca de vício, por outro novo,
que o desafio, é corpo a corpo.
Escolhe a arma,
a estratégia que não falhe,
o lado forte da batalha,
põe no máximo o poder.
Dou-te a vantagem,
tu com tudo, eu sem nada,
que mesmo assim, desarmada,
vou-te ensinar a perder.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que, mais perde se não vens."
Deolinda
4 comentários:
Concordo 100% e mais não digo!:) tb dediquei já há tempos um post a esta letra!!muito boa!;)
PS: e fiz o que mandavas!!em primeiro: play!;P
Amiga, Vida nas mãos, mão na anca, cabeça direita de queixo espetado e coração aberto!
Delicioso.
Também é para aí que quero cada vez mais caminhar :)
Obrigada pela partilha.
Beijos.
E olha que a música "parva que sou" tb tem mensagem forte!!:)
Nem mais!
Nos ouvidos (e a magicar na cabeça) há mt tempo ;)
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