Foi este o livro que me impulsionou a reabrir o meu blog.
Comprei-o ontem. Li mais de metade. E o resto obrigei-me a não ler. Para que as palavras me falem também noutros dias.
O que já li quero reler. Sublinhar. Ficar com frases a ecoarem-me na cabeça.
Quero emprestar o livro. Dizer a este e ao outro: vês? Não sou só eu que penso assim.
Não são só os assuntos que me interessam. São as palavras. As frases. O ritmo acelerado. São os muitos parênteses que revelam segredos, ou inconvenientes, ou aquelas coisas que, não sendo assim tão importantes, normalmente não são ditas, e quando o são conseguem colorir tudo.
Na contracapa:
“Na verdade, o mundo interior não divide as pessoas entre as estranhas e as de família. Mas entre os viajantes e os aventureiros, os arquitectos do nosso coração e os alquimistas. Os viajantes e os aventureiros são pessoas que nos surpreendem, de passagem. Os arquitectos do nosso coração rasgam avenidas ou desvendam planaltos. Os alquimistas transformam-nos sempre que nos dizem: «Chega-te a mim… e deixa-te estar».”
O que se diz dele:
“Há pessoas sem prazo de validade. E é por isso que quando escrevem, esses textos também ficam para sempre. Podemos lê-los hoje ou amanhã, duas horas antes das refeições ou deitados num sofá, e tocam-nos sempre. E alargam-nos os neurónios, e fazem melhor à alma do que as vitaminas. E às vezes dão-nos, finalmente, a autorização de que precisávamos para chorar. Outras fazem-nos desconfiar: «De onde é que este tipo me conhece?» Mas valem sempre a pena ler, porque quando se faz ginástica com a linha do horizonte e a curvamos à nossa medida encontramos o Eduardo Sá.”, Isabel Stilwell, Noticías Magazin
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